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Obra musical do maestro Roberto Farias percorrerá bandas de Estados Unidos, Canadá, Itália, Áustria e outros países.
Uma canção composta por um cubatense agora integra a literatura musical mundial. A obra “Abertura Exótica”, do maestro Roberto Farias, entrou efetivamente para o Circuito Internacional de Bandas Sinfônicas. A música foi publicada nos Estados Unidos pela Brazilian Music Publications, editora especializada em repertório brasileiro e latino-americano para banda sinfônica. Com isso, a obra fica disponível para todo o mundo e em 2009 está programada para ser executada no Canadá, Itália, Áustria, Uruguai, Venezuela e Equador.
Elaborada em 1995 e dedicada ao compositor argentino Vicente Moncho, “Abertura Exótica” foi executada pela primeira vez durante o Festival de Música Nova de Santos, com a interpretação da Banda Sinfônica de Cubatão, justamente sob a batuta do maestro Roberto Farias. A composição tem inspiração na Filosofia, fala sobre a constante busca do homem por sua auto-superação. A estréia internacional aconteceu em 2006, a cargo da Banda Sinfônica de Buenos Aires, na Argentina, também sob a regência do autor.
A obra já viajou por estados brasileiros e países sul americanos, fazendo parte do repertório de sinfônicas no Curso Internacional de Verão de Brasília (2007 e 2008); já foi interpretada pela Banda Sinfônica de Cubatão (2007-Memorial da America Latina), Banda Sinfônica de Córdoba (2008 e 2009-Teatro del Libertador San Martin), Orquestra de Sopros de Córdoba (2009) e Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí (2009-Teatro Procópio Ferreira).
Paixão pelas notas musicais - O maestro Roberto Farias tem sua vida dedicada às partituras. Começou a estudar música aos 7 anos de idade e aos 11 já produzia seus primeiros arranjos. Formado pela Faculdade de Música de Santos, estudou regência com o maestro alemão Paul Bernard, tendo também freqüentado classe de regência de renomados mestres como William Nichols, Gerar Devos e o célebre Eleazar de Carvalho. Foi fundador da Banda Sinfônica de Cubatão, Banda Marcial, diretor artístico e regente titular da Banda Sinfônica de Santos (1983-1992) e em 1989, responsável pelo projeto de profissionalização da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, sendo seu diretor artístico e regente titular até 2000.
Já integrou o Conselho Diretor da WASBE – World Association for Symphonic Bands and Ensembles (1999-2005), foi professor de regência orquestral do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim – a Universidade Livre de Música. Em 2004, por sua atuação na crítica musical, tornou-se membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). O seu reencontro com a Banda Sinfônica de Cubatão ocorreu em 2001. Atualmente é o coordenador dos Corpos Artísticos de Cubatão (Banda Sinfônica e Cia de Dança, Banda Marcial e Linha de Frente, Rinascita, Coral Zanzalá e Coral Raízes da Serra) e também diretor artístico da Banda Sinfônica de Córdoba, na Argentina.
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